10 de dez. de 2010

 Síndrome do Pânico
Origem da palavra "Pânico"

É proveniente do grego "panikon" que tem como significado susto ou pavor repetitivo. Na mitologia grega o Deus Pã, que possuía chifres e pés de bode, provocava com seu aparecimento, horror nos pastores e camponeses. Desta forma a palavra tem em nossa língua o significado de medo ou pavor violento e repetitivo. Em Atenas, teria sido erguido na Acrópole um templo ao Deus Pã, ao lado da Ágora, praça do mercado onde se reunia a assembléia popular para discutir os problemas da cidade, sendo daí derivado o termo agorafobia, usado em psiquiatria e que possui como significado o medo de lugares abertos.
Sinonímia
Desordem, Doença, Síndrome, Distúrbio do Pânico.
Introdução
O Transtorno do Pânico ( TP ) é uma entidade clínica recente e era antigamente chamada de neurastenia cardiocirculatória ou doença do coração do soldado ("coração irritável" denominação dada por Da Costa em 1860 durante a guerra civil americana), embora a primeira descrição sintomatológica tenha sido feita por Freud, que a classificou como neurose ansiosa. Até 1980, o quadro foi agrupado sob o título de "neurose de ansiedade" e atualmente este mesmo grupo foi subdividido em Doença do Pânico e Transtorno de Ansiedade Aguda ou Generalizada.
As diferenças clínicas, razão pela qual derivou a subdivisão do grupo em Reações de Ansiedade Aguda e TP, residem no fato de que os fatores geradores da primeira são motivados por agentes externos que ameaçam de forma clara e consistente a vida do indivíduo tais como catástrofes, panes em aviões, trens, veículos, incêndios em teatros e cinemas entre outros.
No distúrbio que deflagra a "crise de pânico" o agente externo freqüentemente encontra-se ausente e a ameaça está dentro do próprio paciente (endógena). Ambas as desordens vem acompanhadas de grande estímulo do sistema nervoso autônomo caracterizados por boca seca, aceleração dos batimentos cardíacos, palpitações, palidez, sudorese e falta de ar. Este conjunto de manifestações qualifica o que se denomina "reação de alarme" adaptando o organismo às situações de fuga, luta ou perigo iminente. Esses achados constituem os elementos básicos para que se cogitena possibilidade de estarmos diante de um paciente portador de TP.
O TP é causa freqüente de procura a psiquiatras e psicoterapeutas sendo considerada uma doença da "modernidade" ligada ao stress cotidiano. É uma patologia real (alguns a rotulam como frescura) e incapacitante devido a seus sintomas extremamente desagradáveis. Só quem padece de TP é que sabe valorizar a intensidade de sua sintomatologia.
O Grande Problema
Este fato é devido em grande parte ao desconhecimento do TP por médicos não especialistas (não psiquiatras) o que determina a demora no diagnóstico do caso com o conseqüente e indesejável desenvolvimento das complicações.
A grande maioria dos pacientes, devido a predominância dos sintomas ligados ao aparelho cardiovascular, são atendidos em pronto-socorros cardiológicos por clínicos e/ou cardiologistas e medicados com fármacos que não são capazes de bloquear as "crises ou ataques de pânico". A medida as crises se sucedem, sem que os pacientes observem melhora, os leva a insegurança e ao desespero. São realizados inúmeros exames sem se chegar a uma conclusão diagnóstica sendo os sintomas atribuídos a situações genéricas como estafa, nervosismo, fraqueza ou com frases do tipo: "o Sr.(a) não tem nada".
Etiologia (causa)
São consideradas possíveis 3 hipóteses básicas:
·         hiperatividade ou disfunção de sistemas ligados aos neurotransmissores (substâncias responsáveis pela transmissão do estímulo nervoso entre as células) cerebrais relacionados com vários elementos dos sistemas de alerta, reação e defesa do Sistema Nervoso Central (SNC).
·         alteração ainda não bem determinada na sensibilidade do SNC a mudanças bruscas de pH e concentrações de CO2 intracerebral e/ou hipersensibilidade de receptores pós-sinápticos (zona distal de contato entre duas células nervosas) de 5 hidroxitriptamina envolvidos no sistema cerebral aversivo.
·         fatores genéticos
Epidemiologia
Pesquisas realizadas nos EUA demonstram que para cada 1000 indivíduos cerca de 1 a 3 são afetados pelo TP.
No Brasil, infelizmente, as estatísticas são inconclusivas.
Ocorre sobretudo em adultos jovens na faixa etária entre 20 e 45 anos de ambos os sexos, com predileção pelo feminino na proporção de 3:1. Nesta faixa etária os pacientes estão na plenitude de seu potencial de trabalho e ao apresentarem a doença são geradas conseqüências desastrosas voltadas tanto para o desenvolvimento profissional quanto social.
Critérios Diagnósticos do TP
O diagnóstico baseia-se nos seguintes critérios segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais ( DSM-IV ) da Associação Psiquiátrica Americana:
Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Critérios para o Ataque de Pânico:
Um curto período de intenso medo ou desconforto em que 4 ou mais dos seguintes sintomas aparecem abruptamente e alcançam o pico em cerca de 10 minutos.
·         sudorese
·         palpitações e taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
·         tremores ou abalos
·         sensação de falta de ar ou de sufocamento
·         sensação de asfixia
·         náusea ou desconforto abdominal
·         sensação de instabilidade, vertigem, tontura ou desmaio
·         sensação de irrealidade (desrealização) ou despersonalização (estardistante de si mesmo)
·         medo de morrer
·         medo de perder o controle da situação ou enlouquecer
·         parestesias (sensação de anestesia ou formigamento)
·         calafrios ou ondas de calor
Pelo menos um dos ataques ter sido seguido por 1 mês ou mais de uma ou mais das seguintes condições:
·         medo persistente de ter novo ataque
·         preocupação acerca das implicações do ataque ou suas conseqüências (isto é, perda de controle, ter um ataque cardíaco, ficar maluco)
·         uma significativa alteração do comportamento relacionada aos ataques
O Ataque de Pânico não ser devido a efeitos fisiológicos diretos desubstâncias (drogas ou medicamentos) como: álcool, ioimbina, cocaína, crack, cafeína, ecstasy ou de outra condição médica geral (hipertireoidismo, feocromocitoma, etc...)
Os ataques não devem ser conseqüência de outra doença mental, como Fobia Social (exposição a situações sociais que geram medo), Fobia Específica (medo de avião, de elevador, etc...), Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Pós-traumático ou de Separação.
O Ataque e o TP
Devemos observar que existem critérios diagnósticos para considerar um paciente como portador de TP e eles devem ser bem estabelecidos. Um episódio de ataque de pânico isolado não preenche as condições necessárias para o diagnóstico de TP. Os sintomas que caracterizam o ataque devem ser recorrentes e não precipitados por uma situação ou acontecimento externo.
Diagnóstico Diferencial
Se os critérios diagnósticos são preenchidos há grande possibilidade de estarmos diante de um caso de TP, mas como muitos sinais e sintomas coincidem com os de outras doenças orgânicas e psiquiátricas, faz-se mister estabelecer-se o diagnóstico diferencial entre elas:
1. Doenças Orgânicas
a.       hipertireoidismo e hipotireoidismo
b.       hiperpatireoidismo
c.        prolapso da válvula mitral
d.       arritmias cardíacas
e.        insuficiência coronária
f.        crises epilépticas ( principalmente as do lobo temporal )
g.        feocromocitoma
h.       hipoglicemia
i.         labirintite, lesões neurológicas
j.         abstinência de álcool e/ou outras drogas
Para que sejam avaliadas estas doenças é extremamente importante uma boa anamnese e avaliação clínica, como também tornam-se necessários exames laboratoriais (dosagem da glicemia, de hormônios, de ácidovanil-mandélico, etc...), gráficos (eletrocardiograma, teste ergométrico, Holter, eletroencefalograma basal com foto estimulação, hiperpnéia, privação de sono e sono induzido, etc...) e de imagem (tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, ecocardiograma, etc...).
O SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography), exame atualmenterealizado em pesquisas (cintilografia com medida do fluxo sangüíneo regional cerebral, marcado com contraste radioativo) tem reveladoassimetria (direita > esquerda) no giro parahipocampal dos lobostemporais e na região órbito-frontal dos córtices pré-frontais dospacientes portadores de TP.
Outro fato que merece destaque é que cerca de 36 a 40% dos pacientes portadores de TP apresentam prolapso valvular mitral associado, revelado na ecocardiografia.
2. Distúrbios Psiquiátricos
·         de ansiedade generalizada
·         de depressão
·         de despersonalização
·         somatiforme
·         esquizofrenia
·         de caráter
Complicações e Interferências sócio-econômicas e familiares
As complicações decorrentes dos repetidos ataques de pânico induzem a gastos excessivos por parte dos pacientes com médicos e exames complementares, muitas vezes dispensáveis. Afastamento do trabalho, faltas, impossibilidade de aceitar promoções (por medo de assumir maiores responsabilidades) e até pedidos de demissão , são situações corriqueiras na vida destes pacientes, sobretudo se o TP não é diagnosticada precocemente e vem acompanhada de agorafobia (medo de freqüentar lugares públicos e abertos). Somando-se a estes fatos há uma deterioração econômica progressiva.
Socialmente, as sucessivas recusas a convites recebidos geram afastamento e perda dos contatos sociais.
No que tange ao relacionamento familiar, o paciente recebe inicialmente os cuidados dos parentes mais intimamente envolvidos. Após várias "peregrinações" a consultórios médicos, onde os exames insistentemente não demonstram patologia palpável, os familiares adotam atitude de estímulo para que o paciente saia da crise. Porém, com o tempo, esse mesmo paciente passa a ser alvo de críticas desferidas não só pela família como também de amigos que, lamentavelmente, só contribuem para o agravamento da situação.
O desenvolvimento da agorafobia ocorre porque os pacientes passam a terme do de sofrer novo ataque de pânico onde um anterior já tenha acontecido (teatro ou cinema por exemplo).
Deve também ser lembrada a "ansiedade antecipatória" (vou ter a crisenovamente?) apresentada pelos pacientes no desempenho de tarefas complexa sou mesmo simples como pegar seu carro e dirigir até o trabalho.
Se o diagnóstico e o tratamento eficaz não são estabelecidos precocemente maior será seu isolamento, assim como a tendência a não sair de casa. Aperda de peso é freqüentemente observada.
Tratamento da TP
O fator primordial no início do tratamento é o efetivo bloqueio dos ataques ou redução na sua freqüência e intensidade, através do uso de medicamentos e desta forma (sem o sofrimento com os ataques) permitir outras abordagens terapêuticas.
É necessário que se estabeleça uma boa relação médico-paciente, um vínculo terapêutico e de informação. O conhecimento pelo paciente de sua doença, evolução, efeitos colaterais possíveis das drogas, necessidade do uso contínuo da medicação (o ajuste da dose capaz de bloquear os ataques teráque ser feito) pelo tempo necessário para o controle dos sintomas é imperativo. Os efeitos adversos das medicações devem ser informados para que não haja motivos de frustração ou culpa nos relacionamentos mais íntimos.
A. Drogas Antipânico
Embora ainda pouco conhecido, mas sabidamente eficaz, o mecanismo de ação destas drogas parece exercer seus efeitos através de ações as vezes aparentemente antagônicas, a nível dos sistemas de neurotransmissão cerebral, principalmente a noradrenérgica e serotoninérgica (neurotransmissores ). As drogas aumentam a transmissão destas substâncias anível cerebral assim como a diminuição de sua captação.
No tratamento são usadas drogas sabidamente capazes de bloquear os ataques de pânico como os benzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminaoxidase, inibidores seletivos da recaptação deserotonina e os inibidores seletivos de serotonina e noradrenalina.
Benzodiazepínicos: alprazolam e clonazepam
Antidepressivos Tricíclicos ( ADT ): imipramina, clorimipramina, amitriptilina, nortriptilina
Inibidores da Monoaminaoxidase ( IMAO ): tranilcipromina, moclobemida
Inibidores Seletivos da recaptação de serotonina: sertralina, fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina e citalopram
Inibidores Seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina: venlafaxina
Todos os medicamentos devem ser prescritos por médicos pois possuem efeitoscolaterais.
Há grande controvérsia quanto ao tempo necessário para manutenção do tratamento. Grande parte dos autores admite ser a duração ideal entre 6 meses a dois anos com posterior suspensão gradativa dos fármacos e reavaliação se os ataques de pânicos voltam a ocorrer. Apesar de adotados estes critérios o índice de recaída após a suspensão da droga varia entre 20 e 50%.
O paciente deve ser informado de que o início da melhora da sintomatologia pode levar algumas semanas e depende do ajuste das doses necessárias para o bloqueio dos ataques, assim como de sua fiel adesão a terapêutica instituída. Este fato deve ser bem esclarecido ao paciente para que o portador de TP não fique ansioso ou deprimido com a expectativa de melhora imediata.
B. Apoio Psicoterápico
É também de fundamental importância. Visa a manutenção da adesão a terapêutica e a orientação quanto ao desenvolvimento e combate às complicações associadas. As técnicas cognitivo-comportamentais parecem seras mais eficazes neste sentido, aumentando inclusive a resposta ao tratamento medicamentoso.
A medida que os ataques de pânico se sucedem o paciente desenvolve hipocondria, fobias associadas direta ou indiretamente com as circunstâncias nas quais teve a crise, ansiedade basal e antecipatória, agorafobia, autodepreciação, depressão, desmoralização, alcoolismo e/ou usoabusivo de drogas. Qualquer combinação é possível e independe das características de personalidade embora estejam na dependência da severidade e freqüência das crises, assim como a demora no diagnóstico. O paciente deve ser paulatinamente encorajado (após bloqueados os ataques farmacológicamente) a enfrentar os lugares ou situações onde foi acometido pelo ataque e desta forma ir ganhando auto confiança ao enfrentar suas adversidades.

24 de out. de 2010

FILME JUNG & FREUD




As filmagens de Dangerous Method (antes intitulado The Talking Cure), novo filme de David Cronenberg (Senhores do Crime) já começaram. Os sites TT e Heuete divulgaram imagens do set, que mostram Viggo Mortensen caracterizado como Sigmund Freud e Michael Fassbender como Carl Jung, além de Keira Knightley no papel da russa Sabina Spielrein.

A história foi baseada na peça de The Talking Cure, centrada na relação dos criadores da psicanálise, Sigmund Freud (Watz) e Carl Jung (Fassbender) com a paciente russa Sabina Spielrein (Keira Knightley), que foi depois uma das primeiras mulheres psicanalistas da história. O filme ainda não tem previsão de estreia.

22 de out. de 2010

LANÇAMENTOS 2010



Revista de Arteterapia da AATESP pelo Site: http://www.aatesp.com.br/material/RevistaArteterapiaAATESPv1n1-2010.pdf
Revista de Arteterapia: Imagens da transformação. Rio de Janeiro, Clínica Pomar. Volume 14 (2010).
Revista Arte-Terapia: Reflexões. São Paulo, Instituto Sedes Sapientiae. Volume 8 (2010).

NOVIDADES- consulte sempre a agenda de eventos


EVENTOS DE ARTETERAPIA OU SIMILARES
-I JORNADA de TERAPIA ARTÍSTICA ANTROPOSÓFICAA arte no indivíduo e na alma do mundo. Data 23 e 24 de outubro de 2010. Organização: Público alvo: estudantes e profissionais da área da saúde, educação, artes plásticas e pessoas interessadas na arte à serviço do homem. Contato: jornadataa@gmail.com ou http://www.jornadataa.blogspot.com Local: Espaço Cultural Rudolf Steiner Rua da Fraternidade 156/168 São Paulo-SP.

-III CONGRESSO NORDESTINO e II JORNADA POTIGUAR de ARTETERAPIADesvelando histórias, ressignificando vidas . Dias 12 e 13 de  novembro 2010em Natal-RN. Organizadopela ASPOART (Associação Potiguar de Arteterapia). Informações e inscrições pelo Site: http//www.aspoart.blogspot.com  Contato: aspoartarte@gmail.com

-III Congresso Latinoamericano de ArteterapiaIV Congresso do Mercosul de Arteterapia e I Congresso Lusobrasileiro de ArteterapiaArteterapia como agente de inserção e transformação do ser. De 12 a 15 de outubro de 2011, em Ouro Preto-MG. Promovido pela AMART (Associação Mineira de Arteterapia) e organizado pela Integrarte. Informações e inscrições pelo Site: http// www.conginterarteterapia.com.br e www.integrarte.com.br

-Congresso Brasileiro de Arteterapia. Em 2012, em Natal-RN. Promovido pela ASPOART (Associação Potiguar de Arteterapia).

12 de ago. de 2010

Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Arteterapia pela Universidade Castelo Branco- UCB












Pós-Graduação Lato Sensu em Arteterapia

De acordo com os  parâmetros estabelecidos pelas normas da UBAAT - União Brasileira de Associações de  Arteterapia - e da AARJ - Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro 
Objetivo
O Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Arteterapia visa formar especialistas para atuar nos processos de desenvolvimento humano, a partir da fundamentação dos conceitos teóricos da Arte, Arteterapia e Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, vivenciadas através das linguagens e práticas expressivas da Arte










Coordenação  Pedagógica:
Danielle Bittencourt - AARJ 019 / CRT 43378
Secretaria do Curso:
Tel.:  ( 21) 2128-2575 
Local do curso:
Universidade Castelo Branco
Av. Salvador Allende, 6.733 - Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro/RJ.
Público Alvo:
Profissionais graduados das áreas de Saúde, Artes e Educação.
Carga Horária:         
400h + 100h de estágio + 60h de supervisão = 560h.
Investimento:



Inscrição:

Até dia 20 dias antes do início do curso: R$ 99,00
Até dia 07 dias antes do início do curso: R$ 135,00
Matrícula: R$ 200,00 (deverá ser paga no 1° dia de aula)
Opção de Pagamento: 24 x R$ 380,00

Locais
 RESENDE 
16/10/2010 - Sábado e Domingo, das 08h às 18h
 RIO DE JANEIRO - RECREIO
23/10/2010 - Sábado e Domingo, das 08h às 18h


Conteúdo Programático:
MÓDULO I - FUNDAMENTOS APLICADOS À ARTETERAPIA - 200 horas
1. FUNDAMENTOS DA ARTETERAPIA - 40 horas
  1.1. Fundamentos teóricos da Arteterapia:
        1.1.1. Conceituação
            1.1.2. História da Arteterapia
            1.1.3. Panorama atual (nacional e internacional
    1.2. Abordagens Teóricas:
       1.2.1. Jung (eixo norteador)    
       1.2.2. Winnicott, Piaget, Eric Erikson, Freud
2. FUNDAMENTOS DA ARTE - 40 horas
     2.1. História da Arte:
             2.1.1. Pré-História, Antiguidade, Idade Média
             2.1.2. Idade Moderna e Idade Contemporânea    
    2.2.  Linguagem Visual 
               2.2.1. Parâmetros básicos de uma obra de Arte  
3. FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA ANALÍTICA: Teoria e Prática – 100 horas
    3.1. Estrutura da Psique:
           3.1.1. Consciente (ego) e Inconsciente Pessoal (complexos)
           3.1.2. Inconsciente Coletivo (arquétipos) e Self
           3.1.3. Persona
           3.1.4. Sombra
           3.1.5. Puer / Senex
           3.1.6. Animus / Anima                        
    3.2. Dinâmica da Psique:
           3.2.1. Símbolo e Signo
           3.2.2. Processo de Individuação           
    3.2.3. Energia Psíquica
           3.2.4. Tipos psicológicos
4. FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS – 20 horas
    4.1. Campos de Atuação da Arteterapia
    4.2. Ética Profissional
MÓDULO II - TÓPICOS ESPECIAIS APLICADOS À ARTETERAPIA - 60 horas 
5. CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO – 20 horas                                
   5.1. Desenvolvimento do Grafismo Infantil
    5.2. Ciclos do Desenvolvimento Humano: crianças, adolescentes, adultos, idosos
6. PSICOPATOLOGIA E PSICOSSOMÁTICA - 20 horas
    6.1. Noções gerais
     6.2. Correlações da Psicopatologia com a Tipologia Junguiana
7. HARMONIZAÇÃO ENERGÉTICA – 20 horas
    7.1. Cura Prânica
   7.2. Floral e Cristal                
MÓDULO III – INTERVENÇÃO PROFISSIONAL EM ARTETERAPIA - 120 horas
8.  TÉCNICAS EXPRESSIVAS – 40 horas
  8.1. Teatro Terapêutico
  8.2. Música
  8.3. Expressão Corporal
  8.4. Técnicas Plásticas
9.  A OFICINA CRIATIVA – 20 horas
10. INSTRUMENTOS TERAPÊUTICOS NA CLÍNICA JUNGUIANA – 40 horas
          10.1. Interpretação de Sonhos       
          10.2. Contos de Fadas  
          10.3. Imaginação Ativa
          10.4. Caixa de areia          
    11.  LEITURAS SIMBÓLICAS DAS TRADIÇÕES CULTURAIS – 20 horas
           11.1. Mitologia
           11.2. Alquimia
MÓDULO IV - ESTÁGIO SUPERVISIONADO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA EM ARTETERAPIA - 180 horas
    12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ARTETERAPIA – 160 horas
         12.1. Supervisão (60h)
         12.2. Estágio (100h)
    13. ÁLBUM PESSOAL E APRESENTACAO DO TCC – 20 horas
       13.1. Elaboração, montagem e apresentação do Álbum Pessoal
         13.2. Apresentação do TCC
 Observações:
1 - A orientação do TCC poderá ser feita em conjunto com membros do corpo docente.
2 - As linguagens e Práticas em Arteterapia serão assim distribuídas: 40 horas para os itens de Teatro terapêutico, Música, Expressão Corporal e Técnicas Plásticas (na disciplina Técnicas Expressivas).
As Técnicas Plásticas (Pintura, Argila, Papier maché, Contação de histórias, Literatura, Mosaico, Bordado, Colagem, Tecelagem, Papel colée, Desenho, Escultura, Instalação e Construção) também serão dadas nos horários da programação teórica do curso.
CORPO DOCENTE  (em ordem alfabética)
Cristina Dias Allessandrini -  http://lattes.cnpq.br/2344992227202259  
Possui graduação parcial em Letras pela Universidade de São Paulo. Graduada em Educação Artística pela Faculdade Santa Marcelina. Formação em Psicologia pelo Centro Universitário Paulistano. Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (1995) e Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2000). Psicóloga. Fundadora, diretora, coordenadora, supervisora e professora do Alquimy Art - Centro de Pesquisa em Aprendizagem. Coordenadora, professora e supervisora da UnP. Responsável pela concepção do projeto de Especialização em Arteterapia - Pós-Graduação lato sensu - implantado pelo Alquimy Art em parceria com a UnP em várias cidades brasileiras desde 2001: São Paulo-SP, Natal-RN, Goiânia-GO e Belém-PA. Posteriormente, implantado em parceria com a FIZO, Faculdades Integração Zona Oeste, em Osasco-SP, Aracaju-SE, Goiânia-GO e Uberlândia-MG, assim como em outras parcerias em Joinville-SC, Piracicaba-SP e Taboão da Serra-SP. Pesquisadora e integrante do Laboratório de Psicopedagogia - IPUSP em projetos fundamentados na teoria piagetiana, sob coordenação do Prof. Dr. Lino de Macedo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Psicologia, atuando principalmente com os seguintes temas: jogos, criatividade e desenvolvimento humano, psicologia da aprendizagem, arteterapia e psicopedagogia. Membro do Grupo de Pesquisa e GT da ANPEPP: O Jogo e suas contribuições na Psicologia Educacional. Autora de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior, coordena a Coleção Arteterapia da Editora Casa do Psicólogo. É membro do Conselho Diretor da AATESP - Associação de Arteterapia do Estado de São Paulo e sua representante na UBAAT - União Brasileira de Associações de Arteterapia. Foi Professora Pesquisadora junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Potiguar, UnP e Docente em cursos de Especialização do Instituto Sedes Sapientiae: Psicopedagogia e Arteterapia.
Danielle Bittencourt -   http://lattes.cnpq.br/7926794687486124
Arteterapeuta formada pela Clínica Pomar, Arte-educadora formada pela Escolinha de Arte do Brasil, Graduada em Educação Artística, Habilitação em Artes Plásticas pela UDESC (Fpolis- SC), Pós-Graduada em Psicologia Junguiana pelo IBMR, Formada em Terapia Familiar Sistêmica (Núcleo-Pesquisa), Mestranda em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa - Porto de Lima- Portugal e IACAT. Instrutora e Psicoterapeuta Prânica, licenciada pelo Institute for Inner Studies Inc, Filipinas, Ex-Coordenadora e Docente do curso de Pós-Graduação em Arteterapia pelo AlquimyArt - São Paulo na região Sul, Graduanda em Psicologia pela Universidade Veiga de Almeida - UVA, Coordenadora Geral e Acadêmica e docente do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Arteterapia do Centro de Arteterapia Danielle Bittencourt e Universidade Castelo Branco.
Dulcinéa da Mata Ribeiro Monteirohttp://lattes.cnpq.br/6358933522723514
Mestre em Educação pela UFRJ, Psicóloga pela UFRJ, Graduada em Filosofia e Orientação Educacional. Analista Junguiana, Gerontóloga, Consultora organizacional em aposentadoria. Membro da IAAP (International Association for Analytical Psychology). Especializada em Psicologia Médica e Psicopedagogia. Licenciatura em Psicologia, Filosofia e História. Professora de Cursos de Especialização.
Isabela Fernandes Soares Leite - http://lattes.cnpq.br/7988550606964353
Graduada em Letras com Bacharelado e Licenciatura em Português - Literatura pela PUC-RJ, Mestrado em Letras – área de Literatura Brasileira pela PUC-RJ, Doutorado em Letras – área de Literatura Brasileira/Teoria da Literatura/Literatura Clássica pela PUC/RJ. Professora de cursos de Formação, Extensão e de Especialização, nas áreas de conhecimento: Antropologia e Mitologia Indígena Brasileira; Literatura Grega e Clássica; Filosofia Grega; Teatro Grego; Mitologia Grega; Mitos e Contos; Mitos, Símbolos e Arquétipos. Coordenação de eventos acadêmicos e Participação de Eventos Culturais.
Doutora em Ciências da Educação, Mestre em Música, Psicóloga, Arteterapeuta junguiana. Palestrante, conferencista e facilitadora de oficinas de música e de arteterapia em eventos nacionais e internacionais. Professora de Educação Musical no Colégio Pedro II – Unidade Tijuca I desde 1993.  Ex-professora do curso de pós-graduação em Arteterapia na Clínica POMAR/ISEPE. Há 20 anos atuando na clínica arteterapêutica. Autora do livro Impressões Sonoras – Música em Arteterapia (WAK editora, 2008).
Membro fundador da Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro e membro do Conselho de Honra da União Brasileira de Arteterapia.
Maria Vanitza Mariate Fleuryhttp://lattes.cnpq.br/9136976388778220
Assistente Social formada pela PUC/RJ, Arteterapeuta formada pela Clinica Pomar, Pós-graduada em Psicologia Junguiana pelo IBMR/RJ, Psicoterapeuta Prânica licenciada pelo Institute for Inner Studies Inc./Filipinas, Mestre em Reiki (Sistema Natural de Cura do Dr.Usui).
Rodolfo Berg
Psicólogo CRP05/17031, Arteterapeuta AARJ01, Músico OMB 1728, Artista plástico. Especialista em Educação Estética pela UNIRIO. Membro fundador e ex-presidente da AARJ, Conselheiro de honra da UBAAT, Professor dos cursos de pós-graduação: Jung-teoria e prática (UVA), Arteterapia BH (INTEGRARTE), Arteterapia SP (NAPE), Arteterapia (Araras) professor dos cursos de formação: Arteterapia Anthropos RJ e Teoria e Prática da abordagem corporal na clínica multidisciplinar RJ, Coordenador do setor de Arteterapia da SPIO, Coordenador acadêmico e Professor do Curso de Formação de Arteterapia do Caminhos do Self, Supervisor, Supervisor e Orientador de grupo de estudo de Psicologia Analítica.














1 de jul. de 2010

INTEGRARE - CENTRO DE ARTETERAPIA DANIELLE BITTENCOURT



O CENTRO DE ARTE TERAPIA SURGIU COM O UM FIRME PROPÓSITO DE PROMOVER A INTEGRAÇÃO DO PROCESSO TERAPÊUTICO E DA ARTE LIVRE NA CONEXÃO DOS MUNDOS PSÍQUICO, FÍSICO E ENERGÉTICO DO SER. O CENTRO REALIZA E DESENVOLVE SEUS TRABALHOS ATRAVÉS DO NÚCLEO TERAPÊUTICO, COM ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS E EM GRUPO, DO NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO, COM CURSOS BÁSICOS, DE FORMAÇÃO, DE PÓS-GRADUAÇÃO, SUPERVISÃO EM ARTETERAPIA E DO ATELIÊ DE ARTE E TERAPIA VOLTADO PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DAS CRIANÇAS.

DANIELLE BITTENCOURT- Clínica de Psicologia e Arteterapia

Avenida das Américas, nº 7935 , bloco 2, cobertura 734. Barra Da Tijuca- RJ
Tels: 21- 9316-3608/ 21- 7893-1406
email:
daniellebittencourt@terra.com.br
centrodearteterapia@hotmail.com


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