5 de set. de 2013

LEONARDO BOFF FALA DE CARL JUNG




INTRODUÇÃO


ESTA ENTREVISTA FOI REALIZADA QUANDO LEONARDO BOFF DIRIGIA A EDITORA VOZES. CREIO QUE AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS NÃO PERDERAM ATUALIDADE, SOBRETUDO PARA AQUELES QUE SE INTERESSAM PELA PSICOLOGIA DE CARL GUSTAV JUNG.

A IMPORTÂNCIA DOS COMENTÁRIOS DE BOFF SITUAM-SE EM DOIS PONTOS FUNDAMENTAIS:

PRIMEIRO, NA QUESTÃO DO CONTRATO DE TRADUÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS OBRAS COMPLETAS DE JUNG PARA O PORTUGUÊS. O GRUPO DE ZURIQUE, EM ESPECIAL FRANZ JUNG, NÃO CONFIAVA NOS TRADUTORES BRASILEIROS. BOFF O VISITOU EM KÜSSNACHT E NÃO SÓ GANHOU SUA CONFIANÇA COMO UM DOS TRADUTORES BRASILEIROS ENCONTROU ERROS EM CITAÇÕES LATINA E GREGA. OS EDITORES SUÍÇOS AGRADECERAM...

SEGUNDO: OS COMENTÁRIOS DE BOFF SOBRE A OBRA DE JUNG E SEU ECO NO UNIVERSO RELIGIOSO QUE LHE É PRÓPRIO. JUNG, PARA BOFF, É EXTREMAMENTE PROVOCADOR PARA O TEÓLOGO JÁ QUE CONSEGUE TEMATIZAR A EXPERIÊNCIA DO NUMINOSO COM O FENÔMENO NATURAL DA PSIQUE. O SELBEST (SELF) JUNGUIANO ASSUME CARACTERÍSTICAS QUE SÃO TRADICIONALMENTE HOMOLOGADAS A REALIDADES DIVINAS






JOSÉ RAIMUNDO: Frei Leonardo Boff, por que a Editora Vozes decidiu publicar as obras completas de C.G. Jung?



LEONARDO BOFF:  Bom, foi uma decisão minha, já que sou chefe do Editorial Religioso. Além disso, sempre me interessei pelo estudo de Jung, inclusive freqüentei alguns cursos de Psicologia Analítica na Universidade de Munique. Ainda na Alemanha me retirei para uma casa só para estudar Jung, o que foi para mim uma experiência fascinante.


JR: A Ed. Vozes conseguiu com facilidade a permissão dos editores suíços e da Família Jung para a tradução de toda a obra para o português?

LB: Absolutamente, não foi nada fácil, pois eles não tinham confiança na tradução latino-americana nem na fidelidade no contrato. Mas, fazendo-me amigo da família Jung, lentamente eles foram desfazendo-se dos preconceitos e, então, realizamos o contrato. A obra está sendo lançada por um grupo de tradutores muito selecionados. Essa foi a condição estabelecida pelo grupo Junguiano de Zurique e pela própria Família de Jung.

JR: Após Jung, existe algum interesse da Editora Vozes em publicar as obras dos grandes seguidores da Psicologia Junguiana como, por exemplo, Erich Neuman, M. Fordam, G. Adler?

LB: Penso que esta seria uma segunda fase. Principalmente a obra de Neumann deva ser traduzida logo após a de Jung. A pesquisa dele sobre o arquétipo da grande mãe não tem paralelos em nenhuma produção psicológica.

JR: De que maneira a Psicologia Analítica pode contribuir no campo da Teologia?

LB: Eu considero Jung um material extremamente provocador para o teólogo na medida em que seu estudo é uma espécie de ponte entre o fenômeno universal da experiência religiosa e sua tematização cristã. Eu como teólogo estou interessado em reforçar toda esta Psicologia pelo lado humanístico que ela significa, pois a religião, e isso Jung intuiu com grande sensibilidade, possui uma enorme função terapêutica. Naturalmente, que a religião não é somente isso. O discurso direto dela é sobre a divindade, a relação do homem com o transcendente, etc. Mas ela ao fazer isso repercute na PSIQUE e vale dizer ainda que ela (a religião) sempre foi a terapia natural de toda humanidade. O mundo secularizado e indiferente à religião se priva de um conduto terapêutico da maior importância e o perigo é que vem logo sedativos. Porque de certa maneira ela é insubstituível. Ela nos coloca questões que a experiência humana sempre vivenciou... Não é uma questão de querer ou não... Tertium non datur, não há terceiro termo. Há momentos da vida em que a situação humana levanta questões últimas e é ai que o ser humano se mostra como tal.

JR: O volume XI das obras completas articula exatamente estas questões, sendo que o universo religioso católico ocupa praticamente o centro das investigações...

LB: Exatamente. Jung chega a comentar a missa católica, os símbolos do Ofertório, da Consagração etc. A interpretação que ele faz dos dogmas marianos é uma coisa lindísssima. Na época em que foi proclamado o dogma da Assunção de Nossa Senhora (1950), houve protesto do lado ecumênico, do lado protestante e Jung fez um dos melhores comentários até hoje realizados. Evidente: comenta a partir de categorias psicológicas, dos arquétipos...

JR: Bom, Jung não era Católico...

LB: Sobre esta questão gostaria de lhe contar uma história que os próprios filhos dele me relataram quando estive hospedado em sua casa em Zurique. Já no final de sua vida, contaram-me os filhos de Jung: papai costumava passar quase todos os domingos numa Abadia Beneditina e participava da missa e de toda a liturgia. O assento religioso de papai pelo universo católico era tão grande que certa vez resolvemos perguntar-lhe se estava pensando em mudar de credo religioso. Ele nos acalmou dizendo apenas ter uma profunda sensibilidade pelo universo católico e que podíamos ficar tranqüilos, pois sua opção pelas grandes teses de Lutero era patrimônio seu."

JR: O senhor considera Jung um místico?

LB: Eu, pessoalmente, considero Jung um espírito místico. Quando digo místico não quero dizer que ele quisesse se apresentar como tal, como líder religioso ou outra coisa qualquer. É simplesmente porque ele descobriu um código psicológico para entender a mística o que, normalmente, só era entendido com categorias teológicas, como irrupção do transcendente, como a exterioridade de Deus que afeta os homens etc. Então, percebe-se em Jung uma sensibilidade, não só do cientista pelos temas religiosos mas uma afinidade espiritual, uma naturalidade por este universo. E neste sentido, ele é um dos grandes expoentes da mística na Modernidade.

JR: Isso nos faz lembrar a famosa resposta que Jung deu à televisão inglesa, quando lhe perguntaram se acreditava em Deus...

LB: Sim, ele não precisava acreditar. Ele sabia. E essa é a linguagem do místico. Como disse, Jung não faz um discurso teológico sobre o religioso, pois isso implica uma certa ontologia... Ele se interessa por aquilo que a mística faz atuar dentro da pessoa. E aí ele mesmo explicava isso em alemão, e para o português é praticamente impossível de traduzir. Seria: "Aquilo que atua isso é uma Atualidade" ou "Aquilo que realiza, isso é o Real".

JR: Passemos agora a uma outra questão. No caso de Psicologia, especificamente, o senhor acha que há um monopólio por parte dos analistas do processo terapêutico?

LB: De certa maneira, sim. É como Jung dizia: o terapeuta tem que estudar tudo, procurar ler em todos os campos do saber mas quando estiver diante do paciente deve esquecer toda a sua ciência e ser absolutamente sensível a cada pessoa. É por isso que a terapia de muitos clientes de Jung — isso os próprios filhos dele me contaram, porque eu vi uma horta cheia de cebolas no quintal... — era trabalhar, por exemplo, duas horas na sua horta. Às vezes, a pessoa não queria porque achava humilhante... Outros tinham que ler determinado livro para depois discutí-lo... Então, os caminhos terapêuticos são os mais diversos e a sensibilidade do analista deve extrapolar o seu divã. Deve meter-se lá onde corre a vida.

JR:  Muitos tentaram levar Jesus para o Divã. Um famoso Psicanalista carioca me disse que a identificação de Jesus como sendo Deus é um problema de consultório...

LB:  É lamentável que se reduza Jesus a uma Patologia. Eu acho que é exatamente o contrário: Jesus questiona a sanidade que nós colocamos com os nossos esquemas científicos. Além disso, o próprio cientista deve ter consciência dos limites de sua ciência e não transformá-la num instrumento global que abarque todos os possíveis fenômenos. Com Jesus, estamos diante de uma figura impressionante que causou impacto histórico extraordinário e que, ainda hoje, tem uma incrível ressonância... Figura essa que para os instrumentos da Psicanálise é, de certa forma, indecifrável. Dizer: ‘não cabe no meu esquema logo é patológico, deve ser levado ao divã’, é muita ingenuidade. Agindo assim, o psicólogo se instaura como última instância da história... São os fatos que questionam a ciência e não o inverso. Ademais, importa distinguir, e toda tradição religiosa faz isso, entre Deus e as imagens de Deus. As imagens de Deus são todas projeções não só psicológicas mas culturais. Porque não existe só a PSIQUE, existe toda uma força histórica, o não psicólogo, que é também fator de mudança e concretização simbólica. Logo: ‘Deus é inefável’. Todas as religiões dizem isso. O Próprio Tomás de Aquino, diz: "Se Deus existe como as coisas existem, Deus não existe." Isto quer dizer que Deus não é coisa palpável, nem ao nível dos sentidos empíricos nem ao nível de uma reflexão transcendental. Ele é aquilo que está sempre paralelo.

JR: O universo religioso não poderia passar desapercebido pelo grande gênio da Psicanálise, Freud. O senhor acha que as leituras de Freud sobre o fenômeno religioso foram adequadas?

LB: A impressão que tive quando li os textos de Freud sobre religião foi a de que ele parece falar de algo com que não se sente nada afetado. O Psicólogo trabalha sempre sobre os fenômenos e pelo fato da pessoa humana ser humana, ele guarda sempre uma espécie de co-naturalidade com todos os demais fenômenos comuns a humanidade. E, neste sentido, Jung é muito mais enriquecedor do que Freud. Freud nunca teve uma experiência religiosa. Entende a religião como patologia coletiva e, por isso, elaborou uma visão inadequada do fenômeno. Ele mesmo nunca se sentiu feliz com a sua solução. Levou o problema até o final da vida porque via a contradição em que a religião, como patologia, produziu fulgurações humanas da maior grandeza... Agora mesmo estou estudando sobre Francisco. Jung se impressionou com ele e disse que, talvez, Francisco tenha sido quem mais longe levou o amor como estabelecimento de relações com o mais distinto, o mais diferente, pela via do religioso. Embora Jung ache que a maneira foi "patológica", não nega que essa vivência gerou uma pessoa de extrema humanidade que quase não tem paralelos no Ocidente. Então, Jung teve a sensibilidade de captar o fenômeno religioso como sanidade e não como patologia como, infelizmente, Freud fez.

JR: O senhor como Teólogo da liberação, o que pensa sobre a função da Psicologia?

LB: Eu acho que a grande função, hoje, é ver a Terapia, não como o resultado de um processo analítico mas como processo global da vida. Ver as formas como o povo faz suas terapias, os caminhos pelos quais os conflitos que são vividos na vida humana nas distintas classes sociais são resolvidos. Então, a gente começa a descobrir que o povo nem precisa desta Psicologia que está aí, porque ele tem outros caminhos de integração, de resolução de seus problemas. Não quero dizer com isso que por ter nascido da burguesia a Psicologia só vale para essa classe. O que quero dizer é que a gente tem que chegar ao ponto de descobrir — e, isso, me dizia muito os filhos de Jung — que a vida cura a vida. Disseram-me isso porque lhes perguntei o motivo pelo qual não se tornaram herdeiros intelectuais do pai. "O pai não quis, responderam, porque não precisamos da Psicologia, éramos todos normais e os problemas que tínhamos, a própria vida os curava".










30 de jul. de 2013

DEPOIMENTOS DE ALUNOS que fizeram a formação em Arteterapia no Integrare



Ao escolher o Centro Integrare, levei em consideração principalmente duas coisas: O compromisso da coordenadora com a qualidade do curso e minha sensação de bem-estar com a equipe técnica e alunos, pois eu sabia que para além de aprender a ser Arteterapeuta, eu estaria me expondo e me trabalhando terapeuticamente. Para mim, a qualidade do curso só foi aumentando, bem como o vinculo com os colegas de trabalho, o que deixava o ambiente mais fluido. As coordenadoras tinham muita responsabilidade com os conteúdos e com os prazos, o que nos fazia ser alunos mais comprometidos. Até a metade do curso sentia que era aluna, após este período sentía que estava me profissionalizando, pois ao entrarmos em estágio nossa postura profissional era cobrada, bem como uma postura quase científica também, pois todo o período de estágio foi descrito em relatórios e discutido em longas e ricas supervisões. Concomitantemente a tudo isso, percebia que integrava uma maturidade pessoal e profissional. O final do curso foi chegando e com ele entregamos um longo e detalhado trabalho escrito que continha todos os caminhos trilhados em estágio. Entregamos também o trabalho final, fruto de um Workshop que nós alunos ministramos ao grupo. Nas aulas finais, fizemos um balanço dos nossos processos pessoais vividos ao longo dos dois anos. Foi importantíssimo fechar o trabalho dessa forma, nos fazendo perceber e encarnar todas as nossas transformações e como poderiamos usá-las dali pra frente. Para além de uma Arterapeuta, aprendi a trabalhar em grupo, a apreciar a subjetividade preciosa de cada integrante, a desenvolver a minha relação pessoal com a Arte e finalmente perceber que ter contato com experiências artísticas, independente de resultados, é praticamente imperativo à todos. Agradeço muito a todos que fizeram parte dessa história e já sinto saudades...

beijos

Ana Carolina
Naturóloga, Fitoterapeuta, Arteterapeuta. 

23 de jul. de 2013

ARTETERAPIA na revista Caras por Cristina Alessandrini


REVISTA CARAS | 5 DE OUT. DE 2007 (EDIÇÃO 726 - ANO 14)

O QUE É A ARTETERAPIA E COMO ELA PODE MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS

Embora antiga, foi reconhecida como tratamento auxiliar da Medicina apenas no século XX. Consiste no uso da escultura, pintura e outras formas de expressão para o autoconhecimento, o controle de sintomas e o tratamento de problemas e doenças. A atividade criativa e a relação que estabelece com ela e com o arteterapeuta é que permitem à pessoa se conhecer melhor e evoluir.


A arteterapia utiliza o desenho, a pintura, a escultura, a modelagem, o teatro, a dança e outros recursos de expressão para o autoconhecimento, a suavização de sintomas e o tratamento de problemas e doenças.
Enquanto em outras formas de tratamento, como a Medicina, o paciente relata ao profissional que o está atendendo o que o incomoda ou aflige, na arteterapia ele as expressa por meio de uma ou mais atividades artísticas de sua preferência. O processo de criação e a relação que estabelece com elas e com o arteterapeuta é que vão lhe permitir se conhecer melhor e evoluir. A cada desenho ou modelagem, o conteúdo da pessoa toma forma e ela sente que pode transformar suas aflições e suas angústias em cor e movimento, em arte. Assim, suaviza e aprende a relativizar padrões que antes aprisionavam, descobre que pode criar novas maneiras para lidar com os problemas. A arteterapia é um tratamento auxiliar da Medicina, como a fisioterapia e a acupuntura, entre outros. Seu uso é reconhecido pela Asssociação Médica Brasileira e pela Associação Brasileira de Medicina e Arte como terapia coadjuvante. O austríaco Sigmund Freud (1856-1939), criador da Psicanálise, já apontava o papel da arte no processo terapêutico. Mas foi o psiquiatra suíço Carl G. Jung (1875-1961) quem, no começo do século XX, começou a usar a arte como recurso terapêutico com os próprios pacientes. Também colaborou para o estabelecimento da arte na terapia o pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971). Dois pioneiros no Brasil, na primeira metade do século XX, foram o médico Osório César e a psiquiatra Nise da Silveira(1906- 1999), que desenvolveram seu trabalho em hospitais psiquiátricos. Hoje é usada em todo o mundo e ganha mais espaço também aqui.
O tempo de tratamento varia de acordo com a necessidade de cada um. Ocorre tanto individualmente quanto em pequenos grupos. Pode ser usada por qualquer um que queira se aperfeiçoar e rever problemas como baixa auto-estima, dificuldades de relacionamento interpessoal, angústia, estresse e ansiedade. Pode aliviar sintomas de doenças, como câncer e vitiligo, e promover mais qualidade de vida. É usada também no tratamento de crianças e adolescentes hiperativos ou com dificuldade de aprendizado. Além disso, é recomendada, entre outras situações, na recuperação de quem sofreu traumatismos ortopédicos ou cerebrais. São infinitas, portanto, as possibilidades oferecidas pela arteterapia.
Na América do Norte e na Europa, grandes instituições já oferecem cursos de graduação e de pós-graduação na área. As entidades brasileiras do setor de arteterapia lutam para que um dia seja assim também no Brasil. Hoje, só quem já tem uma formação superior básica, como psicólogo, psiquiatra, fisioterapeuta, pedagogo e professor de arte, pode se especializar na atividade. Há cursos em diversas instituições de ensino públicas e particulares. O tratamento, enfim, já está disponível também na área pública de saúde, em clínicas, hospitais, creches e até em sindicatos e outras entidades. Pessoas que desejem saber se em sua região existem serviços de arteterapia podem consultar as associações existentes em vários Estados ou a União Brasileira das Associações de Arteterapia (Ubaat), que tem trabalhado para regulamentar a formação consistente de arteterapeutas e seu reconhecimento como profissional da saúde e da educação. Informações nos sites ubaat.com.br e aatesp.com.br, ou pelo telefone (021) 2719-9404.

Por: Cristina Dias Allessandrini

13 de jul. de 2013


Parece brincadeira, mas é muito SÉRIO, e acredite, pode ser muito bem remunerado.

12 de julho de 2013 às 00:58
Uma profissão autônoma, que gera independência financeira e recuperação do investimento num curto espaço de tempo, onde um profissional recém-formado em Arteterapia pode ganhar em torno de R$ 120,00 por uma sessão. Para fazer este curso o único requisito é que se tenha qualquer curso de graduação.

Com a formação em Arteterapia o aluno fica apto a exercer uma profissão legalizada e independente do curso superior que já tenha. Nada melhor do que trabalhar no que se gosta, visto que essa profissão é agradável e prazerosa. Esse trabalho pode ser realizado com grupos em escolas,empresas, hospitais, instituições etc...

Na Arteterapia você vai trabalhar com modalidades expressivas como pintura, modelagem, colagem, desenho, tecelagem, expressão corporal, sons, músicas, criação de personagens, etc.

A formação com a Mestre Danielle Bittencourt tem como diferencial os módulos de Pranic Healing e Florais correlacionados com o conceito de Energia Psíquica. Outro diferencial são os profissionais com longa experiência, reconhecidos no mercado, mestres e especialistas com formação no exterior.

Esse curso de formação garante com que o profissional se sinta apto a entrar no mercado de trabalho para competir com profissionais que já estejam atuando no mercado.

Links:

SAIBA MAIS SOBRE ARTETERAPIA
https://www.facebook.com/notes/yoga-recreio/o-que-é-arteterapia/605238569510575

MATERIAL TEÓRICO - JUNG E O INCONSCIENTE CRIATIVO
https://docs.com/U39Z 

SITE CONCEITUADO:
www.arttherapy.org


1 de jun. de 2013

Dicas sobre Arteterapia


O QUE É ARTETERAPIA, COMO FUNCIONA, QUAL A FORMAÇÃO DO ARTETERAPEUTA?
É uma importante ferramenta no processo terapêutico que auxilia na transformação do desenvolvimento humano. A Arteterapia é uma ciência que utiliza diversas abordagens da psicologia, da psicanálise e da neurologia, trabalhando de forma transdisciplinar com diversas linguagens artísticas, promovendo a saúde mental do homem. A metodologia de trabalho em Arteterapia habilita o profissional a trabalhar de forma independente ou em trabalho multidisciplinar através de equipes de saúde.
A Arteterapia utiliza a expressão simbólica sem se preocupar com a estética, através de modalidades expressivas como pintura, modelagem, colagem, desenho, tecelagem, expressão corporal, sons, músicas, criação de personagens, etc..


O QUE É?        
A Arteterapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo através de sua simbologia. Tem como principal objetivo atuar como um catalisador, de forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes inconscientes assim expressando sentimentos e atitudes até então desconhecidos. A Arteterapia é um processo diferenciado de intervenção porque, como faz uso da linguagem artística, extrapola a linguagem verbal, possibilitando outra forma de comunicação mais profunda através de caminhos como o corporal, o plástico, o sonoro, o visual.  Assim, por trabalhar concretamente os processos perceptivos e sensoriais que passam pelo ver, ouvir, tocar, explorar, movimentar e sentir, é possível se chegar, através dela, a uma nova experimentação e aprendizagem afetivas, tendo como estímulos as experiências artísticas.  O uso de recursos como o desenho, a pintura, o barro, a música, colagens, expressão corporal, histórias, teatro e poesia facilitam essa imersão no caminho sensorial para se chegar depois ao sensível das emoções e ao entendimento no cognitivo. Cabe realçar ainda o papel do arteterapeuta como suporte afetivo e sua importância no acompanhamento do processo curativo do indivíduo.


A QUEM SE DESTINA?
- Crianças e adolescentes tímidos, agressivos, hiperativos, desmotivados, com dificuldade de aprendizado e, dificuldade de concentração.
- Adultos que queiram assumir um papel vital na reconstrução, transformação e compreensão do ser humano como um todo.
- Idosos que queiram ter um melhor conhecimento de si mesmo e queiram utilizar sua maturidade e vivência para direcionar adequadamente seus conhecimentos e sabedoria ao seu próximo, sentindo-se útil nesta etapa de sua vida.


QUAL SEU OBJETIVO?
- Integrar áreas de conhecimento, que são Arte, Saúde e Educação, possibilitando a promoção, preservação e recuperação da saúde mental.
- Possibilitar uma ampla transformação interna no indivíduo, para haver um crescimento da personalidade.
- Recuperar a possibilidade de o indivíduo criar livremente, encontrando formas mais harmoniosas de se comunicar, de se relacionar e de estar com o mundo.
- Possibilitar o indivíduo a exprimir suas emoções, aprendendo assim a confrontar seus problemas, tendo uma vida mais harmoniosa e feliz.


BENEFÍCIOS:
- Propicia autoconhecimento.
- Favorece mudanças psíquicas e comportamentais.
- Facilita a expansão da consciência.
- Ajuda na solução de conflitos emocionais.
- Desenvolve a autoestima.
- Desenvolve a criatividade.
- Lida melhor com sintomas, estresse e experiências traumáticas.
-Desenvolve recursos físicos, cognitivos e emocionais no fortalecimento da personalidade.


QUEM SOMOS?
Arteterapeutas são profissionais com treinamento tanto em arte como em terapia. Tem conhecimento sobre o potencial curativo da arte. Utilizam a arte em tratamentos, avaliações e pesquisas, oferecendo consultoria aos profissionais de áreas afins. Arteterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades, indivíduos, casais famílias, grupos e comunidades. Oferecem seus serviços individualmente e como parte de equipes profissionais, em contextos que incluem saúde mental, reabilitação, instituições médicas, legais, centros de recuperação, programas comunitários, escolas, instituições sociais, empresas, ateliês e prática privada (AATA, 2003 - www.arttherapy.org). Profª. Otília Rosângela Silva de Souza.


CAMPOS DE ATUAÇÃO?
- CLÍNICA: Crianças, Adolescentes, Adultos, Idosos, Casais e Famílias.
- EDUCACIONAL: Escolas e Instituições de Ensino Superior.
-SOCIAL: Instituições sociais, Presídios, Organizações não governamentais e Comunidades de baixa renda.
- SAÚDE MENTAL: Centros de Atenção Psicossocial.
- ORGANIZACIONAL: Organizações públicas e privadas.
- HOSPITALAR: Profissionais de hospitais da rede pública e privada, pacientes que 
   estejam internados por um período maior de tempo.


O QUE É NECESSÁRIO PARA SE TORNAR UM PROFISSIONAL EM ARTETERAPIA?
Para ser um arteterapeuta, é necessária uma formação específica e para que o profissional seja reconhecido como arteterapeuta é preciso que e o curso de formação ou pós-graduação esteja de acordo com os parâmetros da Associação do Estado em que reside e da União Brasileira de Arteterapia (UBAAT), com um currículo mínimo e a carga horária mínima estabelecida. É necessário que dentro do currículo estejam inseridos estágio e supervisão. Recomenda-se que o aluno durante o curso, faça sua terapia individual.
Os cursos de Arteterapia são ministrados para profissionais de diversas áreas, onde o único requisito é que se tenha um curso de graduação, habilitando este a tirar sua carteira profissional através de sua respectiva associação.


COMO É UM CONSULTÓRIO DE ARTETERAPIA?
O setting terapêutico deve ser um lugar confortável, acolhedor, com boa luminosidade, que possa armazenar os diversos materiais de arte e, principalmente, que o cliente se sinta bem.


UMA SESSÃO DE ARTETERAPIA?
O cliente, pinta, desenha, esculpe, dança, cria personagens, faz colagens, costura, borda, etc.. Com a utilização destas modalidades, ele consegue acessar o inconsciente através da linguagem simbólica, que contribui para a expressão e comunicação dos sentimentos, pensamentos e lembranças de vivências anteriores. 

COMO FUNCIONA?
Patrícia Pinna detalha o processo: "As primeiras atividades vão ajudar a pessoa a se sentir confortável e acolhida no espaço terapêutico (formação do vínculo), a se apresentar e olhar para o seu percurso de vida, a se perceber melhor (como ela se vê e se coloca no mundo), a entrar em contato com o que pede a sua atenção especial (o conflito atual). Ou seja, é feito o diagnóstico do que a pessoa precisa trabalhar em si. Depois o arteterapeuta propõe atividades que ajudem no trabalho dessas questões. A pessoa também pode sugerir as técnicas (pintura, modelagem, colagem etc.)".


AS VANTAGENS DA ARTE COMO PALAVRA
A Arteterapia é indicada para crianças e famílias, além de atender indivíduos com deficiência ou perdas decorrentes de patologias. "No caso da terapia familiar, os recursos artístico-expressivos tem a vantagem de diminuir a distância existente entre crianças e adultos, com a criança dispondo de um meio de expressão daquilo que deseja comunicar no setting terapêutico". (Maíra Bonafé)
"Os recursos facilitam a expressão de sentimentos, podendo acelerar muitas vezes o processo terapêutico. Para pessoas que apresentem dificuldades em colocar em palavras o que estão vivenciando e sentindo, como em casos traumáticos (violência, abuso, luto), e entre crianças e adolescentes, para quem geralmente é mais fácil se expressar através da linguagem não verbal, a Arteterapia oferece uma linguagem mais acessível, trazendo a dimensão do prazer aliada ao processo terapêutico, o que ajuda a tratar questões que, de outra forma, seriam extremamente dolorosas de trabalhar".
(Patrícia Pinna)



DANIELLE BITTENCOURT- Clínica de Psicologia e Arteterapia

Avenida das Américas, nº 7935 , bloco 2, cobertura 734. Barra Da Tijuca- RJ
Tels: 21- 9316-3608/ 21- 7893-1406
email:
daniellebittencourt@terra.com.br
centrodearteterapia@hotmail.com


MANDALAS!!!!

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